A rotina da vida em ambiente hospitalar é sempre acelerada, quase sem descanso para os profissionais que atuam na área.
Dentro de complexos hospitalares, há todos os tipos de casos que entram no pronto-socorro, e todos se dividem para fazer sua função.
Sejam enfermeiros, auxiliares de enfermagem ou médicos, tanto clínicos gerais quanto específicos.
Diariamente, há ocorrências de que alguém não se sentiu bem, ou seja, um indivíduo com dores, que se acidentou ou até mesmo fraturou ou luxou alguma parte do corpo.
Então, para atender uma demanda tão abrangente, além de necessitar de diversos profissionais, o hospital deve prover de atendimentos diferenciados para cada quadro de caso e seu perfil.
Nesse artigo, falaremos sobre alguns atendimentos específicos hospitalares que costumam ser comuns na rotina dos profissionais da saúde e que nem imaginamos que aconteça.
Rotina hospitalar e sua assistência ao público
Hoje falaremos de duas demandas diárias na área clínica de um pronto-socorro, que são ortopedia e clínica geral com o foco em tireoide.
Ortopedia é a área da medicina em que cuida de doenças, deformidades e diversos outros problemas relacionados ao aparelho locomotor e seu conjunto. Essa parcela médica toma conta de partes do corpo como:
- Ossos;
- Movimentos;
- Músculos;
- Ligamentos;
- Articulações.
Essa área está relacionada a traumatologia, que lida com lesões corporais do aparelho músculo e esquelético.
Um exemplo de seu trabalho é quando você quebra um braço ou uma perna e precisa passar no ortopedista.
Ele avaliará sua situação, fará exames de toque no local e pedirá raio-x e ressonância magnética conforme o caso.
Após os resultados, ele explicará os exames e seu caso. Dá o diagnóstico e decide qual será o próximo passo se a fratura for genuína.
Com seus conhecimentos, ele pode usar o gesso, que é composto por uma bandagem que, quando entra em contato com a água, muda seu estado e fica mole, podendo ser moldado no membro fraturado.
Sua aplicação faz com que esse local fique imobilizado e consiga com o tempo, reajustar e calcificar os ossos.
E, para que seja possível tomar banho e proteger seu gesso de qualquer desavença, ele lhe indicará também, um protetor de gesso, para que ele possa ficar intacto até o momento da retirada.
Dependendo do caso, você necessitará usar muletas ou até uma cadeira de rodas motorizada, por exemplo. Tudo depende do grau e do local ferido.
Mas caso a sua estrutura óssea não necessite ficar inacessível, ele lhe dará uma tala ou até uma bota ortopedica, para que você tenha uma liberdade maior, mas com maiores cuidados.
O benefício dessa bota é que enquanto se recupera, ainda há a possibilidade de fazer sessões de fisioterapia.
Na maioria das vezes, o hospital proporciona as imobilizações, mas caso não tenha bota ortopédica no momento, você poderá optar pela internet e procura-la em sites de produtos hospitalares online.
Hoje, é possível encontrar diversas opções e tamanhos.
Saiba mais sobre tireoide
Você já ouviu falar em tireoide? Trata-se uma glândula com um formato de “borboleta”, que fica localizada no pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão.
É uma das diversas e maiores glândulas que temos no nosso corpo.
Sua função é agir em órgãos vitais como rins, coração, cérebro, e fígados, e interfere no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Ela produz e armazena hormônios que desenvolvem importantes papéis nos tecidos do corpo humano e tem uma ligação direto com o metabolismo.
Em outras palavras, ela pode afetar o peso, memória, regulação de ciclos menstruais, entre outros fatores do organismo.
O que ocorre quando a tireoide não funciona direito?
Há dois modos que o corpo pode entrar quando ela não está em perfeitas condições. O hipertireoidismo e hipotireoidismo. O hipotireoidismo não produz uma gama suficiente de seus hormônios.
Seu corpo começa a funcionar mais lentamente, desde os batimentos cardíacos, intestino preso até o crescimento estrutural do indivíduo.
As capacidades cognitivas ficam mais demoradas para processarem e, dependendo do caso, pode agravar para uma depressão e outras doenças sérias. É como se o corpo quisesse parar por não ter combustível suficiente.
Já o hipertireoidismo é o contrário. Ele começa a produzir as informações tão aceleradamente, que tudo dispara.
O coração bate mais rápido e o paciente se torna mais agitado, podendo falar demais, gesticular excessivamente e dormir pouco.
Para que seja descoberto se o paciente tem algum dos dois modos, tanto em um quanto em outro, deve-se fazer o ultrassom da tireoide.
O médico pedirá este exame se perceber aumento no volume da tireoide, que se chama bócio. Após o diagnóstico, seu médico ajudará no tratamento futuro caso dê alguma intervenção.
Tanto um quanto outro ocorre em qualquer fase da vida, por isso, deve-se ter cuidado e fazer exames anuais. Com um check-up periódico, você estará livre de problemas graves.