Há uma série de condições de saúde que impedem que o paciente se alimente corretamente. Ainda assim, isso não significa que ele não precise dos nutrientes dos alimentos: eles ainda são necessários para a sua recuperação. É o que acontece em males como:
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Anorexia nervosa;
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Acidente vascular cerebral (AVC);
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Coma;
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Alguns tipos de câncer;
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Doenças inflamatórias intestinais;
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Síndrome do intestino curto.
Estes são alguns exemplos de males nos quais é preciso oferecer a chamada administração enteral ao paciente. Ela, por sua vez, não pode ser ministrada sem uma série de acessórios fundamentais, tais como o extensor equipo. Aprenda, neste post, tudo que você precisa saber sobre este acessório.
O que é o equipo?
O termo nutrição enteral refere-se a todas as técnicas controladas de alimentação. Um bom exemplo é a administração de nutrientes, individualmente ou em conjunto, diretamente no corpo do paciente, sem passar pelo processo de ingestão comum. Ela pode ter tanto o objetivo de substituir quanto de complementar a alimentação convencional.
Além de saber preparar os alimentos corretamente, é imprescindível contar com um kit frasco e equipo de nutrição. O equipo está incluso nele: trata-se de um tubo, que faz a conexão entre a bolsa onde está a substância de alimentação enteral e a sonda que entra no corpo do paciente.
Para que serve o equipo?
Ao ministrar tratamentos, uma das maiores preocupações de profissionais de saúde é evitar infecções e contaminações, preservando a integridade física do paciente.
O equipo é um elemento fundamental para assegurar-se que tanto a alimentação enteral quanto o soro usado para ministrar medicamentos cheguem ao paciente por segurança, com a ajuda de um tubo estéril.
Além disso, quando há uma distância grande entre a sonda e a bolsa de soro ou de alimentação enteral, pode-se usar o extensor para equipo. Trata-se de um tubo, igualmente plástico, que pode ser encaixado no equipo, de modo a aumentar o caminho percorrido por ele.
Quais são os modelos de equipo disponíveis?
Muita gente pensa que o equipo é apenas um fio de plástico. Deste modo, não haveria maneira de existir outros modelos deste objeto. Porém, isso não é verdade: há versões criadas com diferentes objetivos, de modo a atender pacientes com necessidades distintas.
Um bom exemplo é o extensor neonatal. Como o próprio nome diz, é um mecanismo de extensão usado em bebês internados em UTIs neonatais, usado para prolongar a conexão entre a sonda e a bolsa de soro ou de alimentação usada para nutri-lo ou para ministrar os medicamentos necessários à sua recuperação.
Quais são os cuidados necessários com o equipo?
Por mais que o extensor de equipo de soro já seja fabricado para assegurar o máximo de eficiência e segurança, é preciso tomar alguns cuidados ao utilizá-lo, em prol do conforto e da segurança do paciente.
O primeiro passo é com o fluido de alimentação. Ele deve ser preparado por uma pessoa qualificada para tal, e não deve ser ministrado fora da data de validade em hipótese alguma. Do contrário, o paciente pode desenvolver complicações.
Do mesmo modo, é importante tomar precauções com a higiene do equipo para alimentação por sonda. A pessoa responsável por manipular o fluido ou a bolsa de soro deve ter as mãos lavadas com água e sabão, além de esterilizadas com álcool, com o objetivo de evitar contaminação.
A sonda também deve passar por este processo, sendo limpa com gaze embebida em água e álcool 70%, ou algum sabonete suave. Também é fundamental que ela seque bem.
Além disso, é preciso tomar cuidado com a velocidade com a qual o fluido de alimentação é ministrado: caso o ritmo seja muito rápido, o paciente poderá ter gases, ou, até mesmo, apresentar problemas digestivos, como a diarreia.
O ideal é que, quando a sonda está instalada diretamente no estômago, o volume de um horário deve levar uma hora para ser ministrado.
Já quando ela estiver no intestino, o processo deve ser ainda mais lento: especialistas recomendam que ele leve cerca de uma hora e meia. O volume total deve ser indicado por um nutricionista, e administrado no mesmo horário das refeições regulares.
Para que a segurança do paciente não seja comprometida, também é fundamental observar o ângulo no qual a alimentação será ministrada.
Ele deve estar sempre sentado, com um ângulo de 45 graus em relação à cama. Do contrário, ele poderá se engasgar, ou o fluido da dieta poderá chegar aos pulmões – o que pode se fatal.